sábado, 25 de abril de 2009

CUCA CARIRI


Centro Universitário de Cultura e Arte do Cariri -CUCA Cariri, que será vinculado ao Instituto CUCA da União Nacionaldos Estudantes – UNE deu seu primeiro passo nesta sexta, dia 03, com uma reunião que contou com a participação de artistas e de estudantes da Faculdade Leão Sampaio e da URCA.Dentre atividades previstas estão intervenções urbanas, oficinas, rodas de conversa, mesa-redonda, exibição de documentário e de peça teatral. Um dos objetivos é possibilitar um dialogo permanente com os mestres da cultura popular e as manifestações realizadas fora das instituições universitárias, num processo de interação artística e cultural. A comissão responsável pelo CUCA Cariri é composta por Alexandre Lucas, Bruna Gomes Dantas, Dayze Carla Vida da Silva, Fatinha Gomes, Jean Alex Alencar, Jéssica Bezerra, Lílian Carvalho, Rebecca Pinheiro Sidrim.

V ENCONTRO REGIONAL DE ESTUDANTES DE PSICOLOGIA - EREP NORTE/NORDESTE


Objetivo Geral: Mobilização dos(as) estudantes de Psicologia, numa tentativa de reconhecimento por parte desses(as) estudantes de sua potencialidade enquanto atores e atrizes de transformação social, através da exposição e vivência das diversas realidades vividas pelos(as) mesmos(as) e de ações pensadas conjuntamente. Sendo essas ações pensadas em um encontro com caráter acadêmico-político e, de certa forma, fomentando os questionamentos sobre a formação e a atuação profissional diante da realidade.


Tema: “Formação em Psicologia no Norte e Nordeste: pensando caminhos e construindo novas realidades”


Público Alvo: Graduandos(as) e graduados(as) em Psicologia, professores(as) e pesquisadores(as) de Psicologia e áreas afins dos estados pertencentes às regiões Norte e Nordeste do País.


Período de Realização: 09 a 12 de outubro de 2009


Cidade-sede do Encontro: Sobral-CE


Locais: Campus da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e Escola Jarbas


Estimativa de Participantes: 450 pessoas


Organização: Graduandos(as) de Psicologia das regiões Norte e Nordeste do País. COEREP – Comissão Organizadora do EREP N/NE


Realização: MEPSICE - Movimento Estudantil de Estudantes de Psicologia do Ceará

DEBATE - PARTICIPEM

No dia 29 de abril haverá o debate entre as chapas inscritas, apresentando seus componentes, suas propostas, suas metas e objetivos durante o seu mandato, por isso se faz necessario a presença de todos os estudantes. É a você estudante de psicologia da Faculdade Leão Sampaio que mais interessa isso, visto que serão vocês os representados e que serão os seus direitos que o cento estudantil faz valer. Não deixem de comparecer e participar desse debate que promete muitas emoções dentro da perspectiva de que um futuro se constroi de agora e com muita luta. Participem!

DEBATE ENTRE AS CHAPAS INSCRITAS NA ELEIÇÃO DO CEP-CARIRI E OS ESTUDANTES

DIA: 29 DE ABRIL
HORARIO: 15 HORAS
LOCAL: FACULDADE LEÃO SAMPAIO CAMPUS SAUDE

ELEIÇÕES DO CEP-CARIRI


No dia 06 de maio de 2009 os estudantes de psicologia deverão exercer seu direito de estudante frente as urnas e escolher seus novos representates no movimento estudantil. Isso é muito importante porque é a partir dai que se forma o curso e que ele se constitui enquanto instancia legitima e legal, pois os estudantes precisam ser representados e terem direito a vez e voz. Por isso todos estão convidados e exercer seu direito no dia 06 de maio e fazer valer sua opinião!

ELEÇÕES DO CENTRO ESTUDANTIL DE PSICOLOGIA DO CARIRI - CEP CARIRI

DIA 06 DE MAIO
HORARIO: DURANTE TODO O DIA
LOCAL: FACULDADE LEÃO SAMPAIO - CAMPUS SAUDE

terça-feira, 21 de abril de 2009

Marx e Darwin, há 150 anos marcando a visão científica do mundo

Em 1859 apareceram dois livros que, até nossos dias, são referências para as discussões científicas, da sociedade e da natureza: Para a crítica da economia política (em junho), de Karl Marx, e A origem das espécies (24 de novembro), de Charles Darwin, autor nascido em 12 de fevereiro 1809. O livro do alemão, que quase uma década depois teria continuidade com O Capital, não teve pronta repercussão. Mas o do inglês foi um marco imediato nas ciências naturais e, comenta-se, teve sua primeira edição esgotada em 24 horas. Gigantes do pensamento do século XIX, Marx e Darwin tinham compromissos de classe diferenciados. O primeiro abraçou a causa socialista e a luta do proletariado. O segundo, integrante da classe dominante inglesa, abastado, investidor em ferrovias, convivendo com o clero e com a aristocracia, evitava os debates políticos públicos. Os dois respeitavam-se, contudo, como cientistas que desejavam ''sinceramente a ampliação do saber e, a longo prazo, é certo que isso contribuirá para a felicidade da humanidade'', como escreveu Darwin na sua única carta conhecida endereçada a Marx.
Marx escreveu Para a crítica da economia política após 15 anos de investigação científica. Era sua intenção elaborar uma grande obra econômica, que seria publicada em fascículos. O primeiro seria esta obra. No entanto, em vez dos fascículos seguintes, publicou em 1867 O Capital, onde voltou a expor as teses fundamentais deste “fascículo”. No prefácio da obra de 1859, Marx expôs, sucintamente, pela primeira vez, a sua teoria materialista da história, afirmando que ''na produção social da sua vida os homens entram em determinadas relações, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada etapa de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais. ... O modo de produção da vida material é que condiciona o processo da vida social, política e espiritual. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, inversamente, o seu ser social que determina a sua consciência. Numa certa etapa do seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que é apenas uma expressão jurídica delas, com as relações de propriedade no seio das quais se tinham até aí movido. De formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas relações transformam-se em grilhões das mesmas. Ocorre então uma época de revolução social. ... Uma formação social nunca decai antes de estarem desenvolvidas todas as forças produtivas para as quais é suficientemente ampla, e nunca surgem relações de produção novas e superiores antes de as condições materiais de existência das mesmas terem sido chocadas no seio da própria sociedade velha. Por isso a humanidade coloca sempre a si mesma apenas as tarefas que pode resolver, pois que, a uma consideração mais rigorosa, verificar-se-á sempre que a própria tarefa só aparece onde já existem, ou pelo menos estão no processo de formar-se, as condições materiais da sua resolução. Nas suas grandes linhas, os modos de produção asiático, antigo, feudal e, modernamente, o burguês podem ser designados como épocas progressivas da formação econômica e social. As relações de produção burguesas são a última forma antagônica do processo social da produção, antagônica não no sentido de antagonismo individual, mas de um antagonismo que decorre das condições sociais da vida dos indivíduos; mas as forças produtivas que se desenvolvem no seio da sociedade burguesa criam, ao mesmo tempo, as condições materiais para a resolução deste antagonismo. Com esta formação social encerra-se, por isso, a pré-história da sociedade humana''.
Trata-se de uma visão nova, revolucionária, sobre a história, que abrange as relações sociais e políticas e os modos de organização da vida econômica. É o método dialético aplicado à história.
Adeus, Gênesis
Já o descobrimento da seleção natural, apresentado por Darwin no A origem das espécies, foi imediatamente adotado pelos estudiosos mais avançados e combatido pelo clero e demais religiosos. O homem não foi criado por Deus ou pelos deuses, mas é um produto da natureza. O sítio com a obra completa do pesquisador na Internet (em inglês: http://darwin-online.org.uk ) expressa, não sem razão: ''Provavelmente ninguém influenciou nosso conhecimento sobre a vida na Terra tanto quanto o naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882)''.
No seu Anti-Dühring, Friedrich Engels, que com Marx fundou o socialismo científico, faz uma apreciação a obra do inglês e faz uma breve exposição de sua teoria:
''Darwin trouxera de suas viagens científicas a ideia de que as espécies vegetais e animais, longe de serem permanentes, são variáveis. Para continuar, já na Inglaterra, a trabalhar essa ideia, o campo mais favorável que se lhe oferecia era o da experimentação em animais e plantas. Ora, a Inglaterra é justamente a terra clássica destas experiências. Os resultados obtidos nesse terreno em outros países, – a Alemanha, por exemplo – estão longe de atingir os que se têm conseguido na Inglaterra. De mais a mais, os grandes sucessos, neste ramo, nestes últimos cem anos,” (Engels escreveu este texto entre 1877-8) “pertencem à Inglaterra, e a comprovação dos fatos oferece poucas dificuldades. Darwin descobriu, assim, que a experimentação havia artificialmente provocado em animais e em plantas da mesma espécie diferenças maiores que as encontradas entre as espécies geralmente conhecidas como distintas. Provava-se, assim, de um lado, a variabilidade relativa das espécies e, de outro, a possibilidade da existência de antepassados comuns de seres com caracteres específicos e diferentes. Darwin procura saber, então, se não haverá na natureza causas que, de modo geral, sem a intenção consciente do criador, produziram, nos organismos vivos, mudanças semelhantes às que o tratamento artificial provoca. Essas causas ele as encontrou na desproporção entre o número formidável dos germes criados pela natureza e o pequeno número de organismos que chegam a desenvolver-se. Mas, como cada germe tende a desenvolver-se, resulta dessa desproporção necessariamente uma luta pela existência, que se manifesta não só sob uma forma direta e física, mediante batalhas, em que uns organismos morrem devorados por outros, mas também, mesmo nas plantas, sob a forma de luta pelo espaço e pela luz. É evidente que nessa luta os indivíduos que têm maiores possibilidades de atingir a maturidade e perpetuar-se são aqueles que possuem alguma particularidade individual, por mais insignificante que seja, vantajosa na luta pela existência. Daí resulta que essas particularidades individuais tendem a transmitir-se hereditariamente e, quando se encontram em vários indivíduos da mesma espécie, tendem a acentuar-se pela hereditariedade acumulativa; quanto aos indivíduos que não possuem tais particularidades, sucumbem mais facilmente na luta pela existência e pouco a pouco desaparecem. Dessa maneira, as espécies transformam-se pela seleção natural, pela sobrevivência dos mais aptos.''
Mundo natural, história social
Darwinismo e marxismo são diferentes em aspectos fundamentais, mas eles têm em comum a crença que o comportamento humano pode ser compreendido através da ciência e que a vida ocorre sob determinadas leis. Enquanto Darwin busca a compreensão biológica dos humanos e, no mesmo caminho, dos outros animais, Marx pesquisa seu desenvolvimento social.
Marx leu A origem das espécies em 1860, um ano após a publicação. Ele viu o darwinismo como uma explanação materialista do homem, e ele buscava teorias da evolução das sociedades humanas que também explicassem o processo em termos de mudanças na natureza da produção e reprodução humana. Esta evolução da sociedade humana poderia explicar que mecanismos levavam à produção das ideias, princípios e processos que governam o capitalismo, como surgiram, como se desenvolveram e, ultimamente, como estavam em declínio. E, como muitos outros antropólogos de seu tempo, Marx via o estudo da sociedade humana como uma continuação da evolução biológica, mas não acreditava que o processo histórico humano era igual ao processo da seleção natural. Em suas obras, Marx e Engels demonstraram como os homens são diferentes dos demais animais, porque atuam em termos de ideias e conceitos que se formaram em suas mentes e, portanto, a história humana difere da história natural.
Em dezembro, Marx escreveu a Engels que o livro continha ''a base de história natural para nossa visão'' – a teoria do materialismo dialético –, que tinha desfeito a teologia, mas que fora escrito à ''maneira inglesa crua de apresentação''. No ano seguinte, comentou com Ferdinand Lassalle, outro socialista alemão, que ''o livro de Darwin é muito importante e me serve de base, na ciência natural, para a luta de classes na história''. Meses depois, em nova carta a Engels, registra uma crítica dessa obra de Darwin, tendo como pressuposto a sociedade vitoriana: ''É notável como Darwin reconhece entre animais e plantas sua sociedade inglesa com sua divisão de trabalho, competição, abertura de novos mercados, 'invenções' e a 'luta pela existência' malthusiana. É o 'bellum omnium contra ommnes' (guerra de todos contra todos) de Hobbes, e lembra a Fenomenologia de Hegel onde a sociedade civil é descrita como um 'reino animal e espiritual', enquanto em Darwin o reino animal figura como sociedade civil''.
Em carta a Ludwig Kugelman, de 1866, Marx comenta que ''em Darwin o progresso é meramente acidental” e A origem das espécies não rendeu muito ''em relação à história e à política'', embora pudesse ter ''uma tendência socialista inconsciente''. Considera que tem ''fraqueza de pensamento'' quem queira fazer a história humana depender da expressão darwiniana de ''luta pela sobrevivência''.
O pensamento econômico que Darwin esposava era o do economista inglês Thomas Robert Malthus. No Ensaio sobre o princípio da população (1798), Malthus afirmou que a população crescia em progressão geométrica, enquanto os meios de subsistência cresciam em progressão geométrica – o que acarretava a fome entre os humanos e a necessidade de epidemias e guerras para estabelecer a correspondência entre o número de habitantes e a quantidade de meios de subsistência (ainda hoje há quem pense assim). A influência dessas ideias é confessada pelo próprio Darwin, em sua Autobiografia: “Em outubro de 1838, isto é, quinze meses depois de eu ter iniciado minha pesquisa sistemática, tive oportunidade de ler a visão de Malthus sobre população e me preparar melhor para apreciar a luta pela existência que havia continuamente observado em toda a parte nos hábitos de animais e plantas e, de repente, me chamou a atenção que em circunstâncias favoráveis há variações que tendem a ser preservadas e as negativas a ser destruídas. O resultado do presente seria a criação de novas espécies. Aqui, então, eu tinha finalmente obtido uma teoria com a qual trabalhar”.
Marx x Malthus
Marx, por sua vez, considerou que a tese malthusiana era inconsistente e reacionária. Em O Capital, mostrou que não existe uma lei natural única da população para todas as etapas de desenvolvimento da sociedade humana, que “cada modo de produção histórico particular tem na realidade as suas leis particulares de população, que têm caráter histórico”. Marx vai mais além e mostra que o capitalismo se beneficia de um excedente de população: “A superpopulação relativa existe sob os mais variados matizes. Todo trabalhador dela faz parte durante o tempo em que está desempregado ou parcialmente empregado. As fases alternadas da vida industrial fazem-na aparecer ora de forma aguda, nas crises, ora em forma crônica, nos período de paralisação. Mas, além dessas formas principais que se reproduzem periodicamente, assume ela, continuamente, as três formas seguintes: flutuante, latente e estagnada”.
No Anti-Dühring, Engels aborda a influência do malthusianismo no naturalista: ''Darwin não sonhou sequer em dizer que a origem da ideia da luta pela existência era a teoria de Malthus. O que ele diz é que a sua teoria da luta pela existência é a teoria de Malthus aplicada a todo mundo vegetal e animal. Por maior que fosse o deslize cometido por Darwin de aceitar, na sua ingenuidade, a teoria malthusiana, vê-se logo, a um primeiro exame, que, para perceber-se a luta pela existência na natureza – que aparece na contradição entre a multidão inumerável de germes engendrados pela natureza, em sua prodigalidade, e o pequeno número desses germes que podem chegar à maturidade, contradição que, de fato, resolve-se em grande parte numa luta, às vezes extremamente cruel, pela existência – não há necessidade das lunetas de Malthus. E, assim como a lei que rege o salário conservou o seu valor muito tempo depois de estarem caducos os argumentos malthusianos sobre os quais Ricardo'' (David Ricardo, 1772-1823, inglês, um dos fundadores da ciência econômica – CP) ''a baseava, a luta pela existência pode igualmente ter lugar na natureza sem nenhuma interpretação malthusiana. De resto, os organismos da natureza têm, também eles, as suas leis de população, que estão pouco estudadas, mas cuja descoberta será de importância capital para a teoria do desenvolvimento das espécies. E quem, senão Darwin, deu o impulso decisivo nessa direção?''
Numa carta a Kugelmann, de 27 de junho de 1870, Marx volta a tratar desse tema. Escreve ele: “Herr Langer (Ueber die Arbeiterfrage, etc., 2ª edição) tece-me louvores em tom alto, mas o objetivo de fazer-se ele próprio importante. Herr Lange, veja você, fez uma grande descoberta. A totalidade da história pode ser expressa sob uma simples grande lei natural. Essa lei natural é a frase (neste aplicação a expressão de Darwin torna-se apenas uma frase) ‘a luta pela vida’ e o conteúdo dessa frase é a lei malthusiana de população ou, antes, de superpopulação. Assim, em vez de analisar a luta pela vinda como representada historicamente em formas diversas e definidas da sociedade, tudo o que deve ser feito é traduzir toda luta concreta pela frase ‘luta pela vida’ e essa mesma frase pela fantasia malthusiana sobre população. Deve-se admitir que este é um método muito impressionante – pela bazófia, simulação científica, ignorância bombástica e ociosidade intelectual”.
Em 1873, Marx enviou a Darwin, ''da parte de seu sincero admirador'', um exemplar de O Capital, com uma referência ao efeito ''memorável'' de A origem. Darwin leu apenas algumas páginas do livro, mas respondeu: ''Agradeço-lhe por ter-me honrado com a remessa de sua grande obra sobre o capital, e, de todo o coração, gostaria de ser mais digno de recebê-la, tendo uma compreensão melhor do tema profundo e importante da economia política. Conquanto nossos estudos tenham sido muito diferentes, creio que ambos desejamos sinceramente a ampliação do saber e, a longo prazo, é certo que isso contribuirá para a felicidade da humanidade''.
Ao contrário do que escreveram alguns biógrafos do pensador alemão, inclusive Isaac Berlin, Marx nunca esteve para dedicar O Capital a Darwin. A confusão aconteceu porque Darwin enviou carta a Edward B. Aveling (que depois seria genro de Marx) recusando a dedicatória que este, Aveling, faria para ele no folheto Darwin para estudantes, de 1881.
A teoria da evolução apresentada por Darwin, como toda teoria científica viva, é complementada a aperfeiçoada a cada nova descoberta possibilitada pelos avanços técnicos e científicos. Segundo Martin Gardner, ''a moderna teoria da evolução abrange a genética e todas as outras descobertas importantes da ciência do século 20. Darwin foi um lamarckista que aceitou a hoje abandonada ideia da herança dos traços adquiridos.''
Fraqueza de pensamento
Avanços e recuos da compreensão do mundo e da luta de classes levaram a que, no século passado, o marxismo deixasse de ser referência para muitos cientistas. Isso se refletiu nos que continuaram na trilha aberta por Darwin de compreensão da natureza, sem a correspondência com a compreensão das vicissitudes da história social. Mesmo pensadores progressistas e envolvidos nos debates dos grandes temas do momento, como o darwinista Richard Dawkins, tratam a conduta moral do homem (sua religiosidade, inclusive) como um aspecto da conduta natural, biológica. Desconsideram as classes sociais e a luta e relações que elas travam entre si. Não levam em conta o desenvolvimento histórico na formação e realizações humanas. As qualidades e defeitos morais seriam instintivos, encontrados tanto nos humanos como nos animais. Aliás, Darwin chegou a escrever que os animais experimentam quase todos os sentimentos dos homens, como amor, lealdade etc. Quando muito, esses cientistas, tratam do enfrentamento entre o racionalismo (ciência) e anti-racionalismo (religião, crenças, preconceitos etc.) na sociedade.
Esta concepção tem a ''fraqueza de pensamento'' apontada pelo pensador alemão. Para os materialistas dialéticos e históricos, o homem é criador e transformador da natureza, conhece e conquista a sua própria natureza e transforma a realidade que o cerca. Por isso, a indicação de Marx de apropriar-se das descobertas de Darwin ''para a nossa visão''. Daí a compreensão de conjunto apontada por Engels, no discurso diante do túmulo de Marx, em 1883: ''Assim como Darwin descobriu a lei da evolução na natureza humana, Marx descobriu a lei da evolução na história humana''.

EUA marcam 10º aniversário do terror

Cerca de 50 pessoas reuniram-se nesta segunda-feira (20/04) diante do Capitólio do Estado do Colorado, em Denver, durante um ato em favor de mais controle sobre a venda de armas. O protesto coincidiu com o décimo aniversário do massacre da Escola Secundária Columbine, no qual dois estudantes armados mataram 13 pessoas antes de se suicidarem.
Treze pessoas representando as vítimas dos estudantes Eric Harris e Dylan Klebold deitaram-se num jardim diante do Capitólio com faixas nas cores da escola em torno do pescoço.Tom Mauser, pai de Daniel Mauser, uma das vítimas do massacre, estava presente. "Os espíritos (das vítimas) sobrevivem", disse Mauser. "Eles também não mataram os nossos espíritos", prosseguiu.Na manhã de 20 de abril de 1999, Harris e Klebold atacaram a escola com armas e bombas de fabricação caseira, matando 13 pessoas.
Uma bomba mais poderosa, com a qual pretendiam, explodir a lanchonete da escola, não chegou a explodir. Harris e Klebold suicidaram-se depois do massacre. As informações são da Associated Press. (AE)

terça-feira, 14 de abril de 2009

ESPAÇO PSI


FIES PARA A PSICOLOGIA

O programa do FIES está disponivel para os estudantes de graduação em Psicologia da Faculdade Leão Sampaio, não deixe essa chance passar... tente um financiamento para seu curso e realize o seu sonho...


Maiores informações: http://www3.caixa.gov.br/fies/

CI - Estagios no Exterior


O que é?


É um programa para jovens universitários que querem fazer um treinamento profissional em sua área de formação e receber para isso. Esta experiência internacional agrega valor ao currículo e possibilita conhecer outra cultura.


Como é a experiência?


Você pode fazer o programa iniciando em qualquer época do ano, e ficar períodos que variam de 02 a 18 meses, dependendo do país escolhido e do programa. As áreas disponíveis também mudam de país para país e alguns exemplos são: marketing, turismo, comunicação, administração, hotelaria, entre outras.


Requisitos Gerais

Estudantes universitários ou profissionais com experiência prática
Estágio exclusivamente na área de formação/experiência
Fluência no idioma
Pessoas responsáveis e maduras que tenham fortes laços com o Brasil

O que esperar do programa?

Sua oportunidade de fazer um aperfeiçoamento profissional no exterior, agregando valor ao currículo e principalmente adquirindo experiência e vivência internacional que são requisitos básicos para disputar muitas das boas posições no mercado brasileiro em seu retorno.


Quais as opções?


Estados Unidos
Australia
Nova Zelândia
Mais informações: http://www.ci.com.br/estagios

Leão Sampaio promove Mini Cursos


Por ocasião do I Encontro Internacional em Promoção de Saúde no Cariri a Faculdade Leão Sampaio através do Núcleo de Ensino Continuado – NEC e em parceria com os cursos de Fisioterapia, Psicologia, Educação Física, Biomedicina e Enfermagem, promoveu no domingo dia 5 de abril, seis Mini Cursos. Ministrados por profissionais renomados tais como: Prof. Esp. Aurélio Dias com o curso de Pilates: Uma abordagem Cinesioterapêutica Atual na Área da Saúde; Prof. Dr. Cavalcante Júnior com o tema: Método Con(texto) de Letramentos Múltiplos; Prof. Esp. André Feitosa com o tema: Grupo de Reflorescimento Humano; Prof. Esp. Richardson Dylsen com o tema: Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: Prescrições e Exercícios; Profª. Msc. Fabiola Fernades com Ensaios Microbiológicos com Produtos Naturais; Profª Esp. Andréia Couto com o curso Promoção da Saúde na Atenção Básica. A agenda de cursos oferecidos pelo NEC será apresentada mensalmente com a oferta de cursos nas mais diversas áreas. Aguardem!

I Encontro Internacional em Promoção de Saúde do Cariri


Nos dias 04, 05 e 06 de abril, a Faculdade Leão Sampaio promoveu o I Encontro Internacional em Promoção de Saúde do Cariri em parceria com o Núcleo de Ensino Continuado- NEC e com a iniciativa dos professores e coordenadores da instituição. Contou com a participação do professor da Universidade de Toronto, o canadense Blake Poland. Além deste, estavam presentes também o professor Francisco Cavalcante Junior, psicólogo-educador, mestre na capacidade de facilitar aprendizagens amorosas; André Feitosa, intelectual de verve semelhante àqueles que estudamos apenas em livros, como se eles existissem em algum ponto remoto do universo; Juliana de Paula, exímia debatedora sobre as questões de saúde pública e promoção de saúde; professora Raimunda Magalhães, enfermeira com a credencial das frentes humanitárias; professor Flávio Furtado, dinâmico, inovador e preciso nas suas considerações a cerca do controle social; professor Cícero Magérbio, estudioso na área da epidemiologia juntamente com as principais autoridades no assunto, para discutir saúde enquanto políticas públicas. Em todas as ocasiões, as palestras e debates, transbordavam possibilidades de novos conhecimentos e “sinapses”. A universidade, do latim “universitate”, que significa universalidade, totalidade, conjunto ou comunidade, se concretizava aos olhos dos estudantes, membros ainda recentes na tradição centenária da ciência moderna. O velho se tornava novo; o novo se tornava próximo; o próximo se tornava misterioso, e o misterioso se incorporava na vida de todos aqueles que estavam ali, disponíveis para construir o que chamamos de “ciência para benefício e felicidade de todos os seres sencientes”. É claro que merece destaque a apresentação do professor Blake Poland sobre a parceria entre Brasil-Canadá na área da promoção de saúde; claro que as novas mídias, o movimento do potencial humano, a gestão em promoção da saúde e controle social entrópico, alguns dos temas debatidos, são incrivelmente relevantes e instigantes, mas as principais lembranças, aquelas mais marcantes, não são originadas disso. Ou seja, o destaque não foi somente para os conteúdos apresentados, mas para a possibilidade de se viver, mesmo que no espaço de poucos dias, o significado do que seja construir conhecimento através da ciência: uma pitada de crítica, mais uma de determinação e, porque não, paixão.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Direitos Humanos, iguais na diferença: 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

A cada edição da Teia é definido um tema. Na primeira, em 2006, realizada no Pavilhão da Bienal de São Paulo, o lema foi "Venha se ver e ser visto". O objetivo era ocupar o principal espaço das artes no Brasil. “Teve o efeito do choque, da quebra de hierarquias na cultura e marcou o início da construção de novas legitimidades”, observa Célio Turino, secretário de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura. Em 2007, na capital mineira, o mote foi "Tudo de Todos", na pauta dos debates, a construção de uma cultura comum e a integração entre Educação, Cultura e Comunidade. Com o tema “Iguais na diferença”, a TEIA 2008 celebra os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Seminários, vivências e uma ampla agenda de apresentações artísticas, coordenadas pelos Pontos, também fazem parte da programação da TEIA 2008. Está previsto para o dia 15 de novembro um cortejo rumo à Praça dos Três Poderes para uma “re-proclamação da república através da cultura”. A programação cultural se concentrará no Complexo Cultural da República, estendendo-se por toda a Esplanada dos Ministérios, com programações inclusive em pontos históricos e simbólicos da cultura nacional como o Teatro Nacional e o Espaço Cultural da Funarte.

A mostra artistica será composta por dezenas de espetáculos musicais, teatrais e de dança em diferentes espaços, Teatro Nacional Cláudio Santoro (Sala Villa-Lobos), Canteiro Central da Esplanada, nos palcos: Iguais na Diferença e Mestre Salustiano, Complexo Cultural da Funarte. A idéia é promover a interação entre artistas consagrados e a produção dos pontos de cultura. Também na grade de programação, a Mostra da produção audiovisual dos Pontos de Cultura, na Sala Martins Penna e com projeções na Cúpula do Museu da República.

Prêmio Jovem Cientista tem suas inscrições prorrogadas

O 24º Prêmio Jovem Cientista, considerado pela comunidade científica uma das mais importantes premiações do gênero na América Latina, teve suas inscrições prorrogadas até o dia 30 de junho de 2010 . O prêmio é u ma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Gerdau e a Fundação Roberto Marinho (FRM).

O objetivo do Prêmio Jovem Cientista é buscar, através dos diferentes temas abordados a cada ano, soluções simples e acessíveis para problemas diretamente ligados à população. Com o tema “Energia e Meio Ambiente - Soluções para o Futuro ”, o foco desta edição será o estudo, desenvolvimento e uso de energias alternativas, estimulando a produção e o consumo dessas fontes de energia de uma maneira sustentável, ou seja, atendendo às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações atenderem também às suas próprias.

Cinco categorias serão premiadas: Graduado, Estudante de Ensino Superior, Estudante de Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional. Há ainda uma Menção Honrosa para um pesquisador com título de doutor que se destaque por sua trajetória na área relacionada ao tema do prêmio. Na categoria Graduado, podem concorrer aqueles que já concluíram o curso de graduação e que tenham menos de 40 anos de idade em 31 de dezembro de 2009. Na categoria Estudante do Ensino Superior, podem concorrer estudantes que estejam freqüentando cursos de graduação e que, em 31 de dezembro de 2009, tenham menos de 30 anos de idade.

Na categoria Estudante do Ensino Médio, podem se inscrever alunos regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de ensino médio e em escolas técnicas e que tenham menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2009.

Na categoria Orientador, serão premiados professores ou pesquisadores que tenham atuado como orientadores dos candidatos vencedores nas categorias Graduado, Estudante do Ensino Superior e Ensino Médio. Na categoria Mérito Institucional, serão premiadas uma instituição de ensino superior e outra de ensino médio, às quais estiver vinculado o maior número de trabalhos com qualidade. As premiações, que serão entregues pelo presidente da República e pelas autoridades governamentais da área de ciência e tecnologia, perfazem um total de R$150 mil.

Inscrições – Podem ser feitas pela internet ou pelos Correios. O regulamento do prêmio e a ficha de inscrição estão disponíveis em www.jovemcientista.cnpq.br

LAGRIMAS NO PAPEL - UM MONOLOGO SOBRE MOVIMENTO ESTUDANTIL


Definida ações para implantação do CUCA no Cariri


A implantação do Centro Universitário de Cultura e Arte do Cariri -CUCA Cariri, que será vinculado ao Instituto CUCA da União Nacionaldos Estudantes – UNE deu seu primeiro passo nesta sexta, dia 03, comuma reunião que contou com a participação de artistas e deestudantes da Faculdade Leão Sampaio e da URCA. Dentre as açõesdefinidas na reunião ficou acertada que a inauguração do CUCA Carirideverá ocorrer no período de 18 a 22 de maio, no Crato, possivelmenteno Estande da URCA, local indicado pela Pró-Reitoria de Extensão paraser o ponto de referencia do CUCA.Já no dia 22 de abril, haverá reunião de planejamento de atividades, apartir das 8h00, no Pátio da Pedagogia da URCA. A Comissão responsávelpela implantação do CUCA ficou responsável de fazer um mapeamento dosgrupos e coletivos de artistas e das manifestações da tradição populare dos fazedores de arte da região para serem os possíveis parceirosdesta organização. Para a cantora e estudante de Pedagogia, FatinhaGomes, do Coletivo Camarada, a criação do CUCA Cariri é de grandeimportância, pois é mais uma oportunidade de pensar e fazer arte deforma seria e engajada.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

INICIAÇÃO À GESTÃO DE MUSEUS E PATRIMÔNIO CULTURAL

O SEBRAE está disponibilizando o curso de INICIAÇÃO À GESTÃO DE MUSEUS E PATRIMÔNIO CULTURAL com o objetivo de contribuir para a compreensão de conceitos de Museologia e sua aplicação, promovendo a reflexão sobre preservação e uso qualificado da herança patrimonial e contribuir para a capacitação dos participantes para uma gestão patrimonial e planejamento de museus. Apresentação de noções sobre a legislação brasileira pertinente ao patrimônio cultural.

PÚBLICO ALVO: Profissionais de museus e espaços culturais, profissionais
de turismo interessados nesta área de trabalho, educadores, estudantes
universitários e empreendedores culturais.


PROGRAMA:

MOD. I - Noções Básicas de Estudos de Museus e Patrimônio Cultural – 20h
- Definição de Museologia
- Museologia x Museografia
- Cadeia Operatória Museológica – Salvaguarda e Comunicação Patrimoniais
- Quadros referenciais da disciplina
- História concisa dos museus no Brasil e no mundo
- Noções de salvaguarda patrimonial (documentação + conservação)
- Noções de comunicação patrimonial: (expografia + ação educativo-cultural)
- Museologia Tradicional e Nova Museologia
- Salvaguarda e comunicação patrimoniais em propostas museológicas não
tradicionais

MÓD. II - Museus e patrimônio cultural: planejamento, gestão e
desenvolvimento local – 20h
- Patrimônio e museus no presente: novos desafios
- Marco institucional e legal do patrimônio
- Noções da legislação brasileira acerca do patrimônio cultural (tombamento,
registro do patrimônio imaterial, proteção do patrimônio arqueológico e
paleontológico)
- O Instituto Brasileiro de Museus e o estatuto de museus
- Patrimônio como motor do desenvolvimento
- Turismo cultural no terceiro milênio
- Patrimônio e identidade: a comunidade e o turismo
- Planejando a gestão: diagnóstico e programas museológicos
- Modelos de gestão

METODOLOGIA: Aulas expositivas dialogadas; Apresentação de estudos de
caso; Dinâmicas e exercícios práticos de documentação, visitas técnicas.

FACILITADORA: Manuelina Maria Duarte Cândido. Licenciatura em História
pela UECE, Especialização em Museologia pela MAE/USP, Mestrado em
Arqueologia pela MAE/USP, com experiência em docência, realização de
seminários e palestras, consultorias, assessorias e elaboração de projetos em
temas relacionados à gestão do patrimônio cultural, museologia e arqueologia.

INFORMAÇÕES GERAIS:
CARGA HORÁRIA: 40 h/a
PERÍODO: 13/04 a 25/04/2009 (Mod. I: 13 a 17/04, Mod. II: 20 a 25/04/2009)
HORÁRIO: 18h30 às 22h
LOCAL: SEBRAE/CE, Praça da Sé, 704, Centro, Crato-CE
INVESTIMENTO: R$ 50,00 (cinqüenta reais)
RESERVAS E INFORMAÇÕES: (88) 3523.2025 ou (88) 3512.3322

VAGAS LIMITADAS!