sábado, 18 de outubro de 2008

Psicologia Social


A psicologia social surgiu para estabelecer uma ponte entre a psicologia e a sociologia. O seu objeto de estudo é o comportamento dos indivíduos quando estão em interação.

Ela também pode ser definida como o estudo do condicionamento que os processos mentais impõem à vida social do homem, ao mesmo tempo que as diversas formas da convivência social influem na manifestação concreta dos mesmos.

Segundo Aroldo Rodrigues, psicólogo brasileiro, a psicologia social é o estudo das "manifestações comportamentais suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas, ou pela mera expectativa de tal interação".

A interação social, a interdependência entre os indivíduos e o encontro social são os objetos investigados por essa área da psicologia. Assim, vamos falar dos principais conceitos da psicologia social a partir do ponto de vista do encontro social: a percepção social, a comunicação, as atitudes, as mudanças de atitudes, o processo de socialização, os grupos sociais e os papéis sociais.

Psicologia Juridica


A Psicologia Jurídica, também chamada de Psicologia Criminal ou Psicologia Judiciária, consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos ao serviço do Direito. Dedica-se à protecção da sociedade e à defesa dos direitos do cidadão, através da perspectiva psicológica. Juntamente com a Psicologia Forense, constitui o campo de atuação da Psicologia conjuntamente com o Direito.

Este ramo da Psicologia dedica-se às situações que se apresentam sobretudo nos tribunais e que envolvem o contexto das leis. Desse modo, na Psicologia Jurídica, são tratados todos os casos psicológicos que podem surgir em contexto de tribunal. Dedica-se ao estudo do comportamento criminoso. Clinicamente, tenta construir o percurso de vida do indivíduo criminoso e todos os processos psicológicos que o possam ter conduzido à criminalidade, tentando descobrir a raiz do problema, uma vez que só assim se pode partir à descoberta da solução. Descobrindo as causas das desordens, sejam elas mentais e/ou comportamentais (criminosas, neste caso), também se pode determinar uma pena justa, tendo em conta que estes casos são muito particulares e assim devem ser tratados em tribunal.

Esta ciência nasceu da necessidade de legislação apropriada para os casos dos indivíduos considerados doentes mentais e que tenham cometido actos criminosos, pequenos ou graves delitos. A doença mental tem de ser encarada a partir de uma perspectiva clínica mas também do ponto de vista jurídico.

Um psicólogo formado nesta área tem que dominar os conhecimentos que dizem respeito à Psicologia em si, mas também tem que dominar os conhecimentos referentes às leis civis e às leis criminais. Deve ser um bom clínico e possuir um conhecimento pormenorizado da Psicopatologia. Podem-se encontrar peritos nesta área em instituições hospitalares, especialmente do tipo psiquiátrico.

A Psicologia Criminal realiza estudos psicológicos de alguns dos tipos mais comuns de delinquentes e dos criminosos em geral, como, por exemplo, os psicopatas. De facto, a investigação psicológica desta área da Psicologia apresenta, sobretudo, trabalhos sobre homicídios e crimes sexuais, talvez devido à sua índole grave e fascinante.

Psicologia Organizacional


A Psicologia Organizacional, inicialmente denominada como Psicologia Industrial, estuda os fenômenos psicológicos presentes nas organizações. Mais especificamente, atua sobre os problemas organizacionais ligados à gestão de recursos humanos (ou gestão de pessoas).

A psicologia está muito ligada a empresas atualmente, seja ela no bem-estar de cada um dos colaboradores, até mesmo nas emoções geradas num ambiente de trabalho.

Tradicionalmente, as principais áreas da psicologia organizacional são: recrutamento, seleção de pessoal, treinamento e diagnóstico organizacional.

Principais Atividades do Psicólogo Organizacional:

  • Analisar cargos e salários;
  • Realizar pesquisa sobre os sentimentos e as emoções dos funcionários;
  • Projetar sistema de avaliação de desempenho;
  • Avaliar a eficácia de uma prática específica.

O papel do Psicólogo Organizacional é fundamental para alcançar níveis de excelência de qualidade por toda a organização.

Psicologia Ambiental


A psicologia ambiental é o estudo do comportamento humano na relação com o meio ambiente ordenado e definido pelo homem. É um campo relativamente novo da psicologia, mas já desde 1960 que há estudos e trabalhos nesta área da psicologia. A maioria destes trabalhos teve origem no reconhecimento dos problemas ambientais, como a poluição, que começou a ter relevo nas representações colectivas.

História

O psicólogo Kurt Lewin (1890-1947) foi um dos primeiros a dar importância à relação entre o ser humano e o ambiente. O seu objectivo era determinar a influência que o meio ambiente exercia sobre as pessoas, as relações que com ele estabelecem, o modo como as pessoas agem, reagem e se organizam conforme o meio ambiente.

Segundo a psicologia ambiental, o meio ambiente pode ser definido como: todos os contextos em que se inserem os sujeitos (por exemplo: casas de habitação, escritórios, escolas, ruas, etc.) e que actuam mais sobre os comportamentos de grupo do que sobre o comportamento individual.

Este ramo da psicologia apresenta principalmente cinco princípios que se têm que ter em conta aquando de alguma intervenção ou investigação baseada neste ramo: Primeiro, ter em conta que se é capaz de modificar o meio ambiente; segundo, é necessário que se esteja presente em todos os contextos do dia-a-dia; terceiro, considerar a pessoa e o meio como uma só entidade; quarto, considerar que o indivíduo actua sobre o meio assim como o meio influencia o indivíduo; quinto, e por último, uma investigação ou intervenção desta índole deve ser sempre levada a cabo com a colaboração de outras ciências.

Psicologia Clinica


A Psicologia Clínica se baseia na observação e análise aprofundada de casos individuais. Criada por volta do final do século XIX por alguns médicos psiquiatras e neurologistas que tratavam pacientes com doenças mentais, foi desenvolvida por Freud, médico, discípulo de Breuer. Eles utilizavam a hipnose como método de cura de tais pacientes.

Segundo a teoria de Breuer, que logo foi incorporada e melhor descrita por Freud, as doenças mentais provinham de conflitos que estavam localizados na mente da pessoa, e não necessariamente de problemas biológicos. Breuer acreditava que através da hipnose a pessoa poderia driblar censuras que a impediriam de lembrar certos fatos (os traumas), e assim melhorar sua idéia de tais, ou vivenciar experiências. Freud depois descreveu esse estado como catarse. Freud discordava quanto à eficiência da hipnose, e em contrapartida desenvolveu a técnica da livre associação. Foi aí que a Psicologia Clínica nasceu, porque trouxe a cura pela palavra.

A Psicologia Clínica cresceu desde então. O advento da Psicanálise abriu um abrangente campo para novas teorias, como a Psicologia Analítica de Gustav Jung, discípulo de Freud.

Hoje em dia há muitas linhas de pensamento em psicologia: as mais famosas são a Psicanálise a Psicologia Analítica, a Análise do comportamento ou Behavorismo de Skinner e a Fenomenologia. Esta última nasceu dos pensamentos de Sartre, Husserl, e tem seus expoentes na psicologia representados por Rollo May (existencialista) e Fritz Pearls (Gestalt Terapia).

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O QUE É FENOMENOLOGIA-EXISTENCIAL?


A Psicologia tradicionalmente possui diversas linhas de trabalho que orientam o profissional das mais variadas formas, incluindo diferenciação de método, visão de homem, técnicas de atuação, etc. No entanto, existe um crescente interesse pelo método fenomenológico e pelo pensamento existencial. Como se vê na vasta publicação do assunto na área da psicologia e da psiquiatria.

A psicologia pensada sob a perspectiva fenomenológico-existencial apresenta-se como uma busca à prática do método fenomenológico de Husserl, compreendendo o existir com base na filosofia existencial conforme os pensamentos de Heidegger e Merleau-Ponty.

O método fenomenológico e o pensamento existencial possuem a proposta de esclarecer sobre o ser do homem, revelando suas estruturas existenciais e abandonando qualquer teoria desvinculada do verdadeiro sentido da existência. Ou seja, tal abordagem tenta alcançar o sentido da existência humana em sua totalidade, sem tomar a priori aspectos definidores de cada indivíduo, que possam desfigurar o fenômeno que se mostra. Assim, o homem é tomado como indefinível, no sentido de não ser classificado a partir de axiomas ou sistemas explicativos da existência humana.

Também o pensamento existencial parte da premissa de que o homem se constitui como ser-no-mundo. O homem é sempre, desde o início, a relação com o mundo. Ser-no-mundo é uma estrutura originária e sempre total, onde o homem se revela e se realiza nesse encontro, não podendo ser decomposta em elementos isolados. Para Heidegger, a expressão composta ‘ser-no-mundo’ mostra que pretende referir-se a um fenômeno de unidade. “Mesmo o estar só é ser-com, no mundo. Somente ‘num’ ser-com e ‘para’ um ser-com é que o outro pode faltar. O estar só é um modo deficiente de ser-com” (Heidegger 1988, p.172)

Habitar o mundo preservando a vida, atendendo às necessidades do ser humano e tratar de ser si-mesmo em sua singularidade e pluralidade no horizonte temporal é o que Heidegger chama, ontologicamente, de ‘cuidado’. Sendo a base da diferença ontológica entre o homem e os demais entes, o homem existe cuidando de seu existir.

Diante desse quadro, torna-se fundamental a prática clínica e institucional desta abordagem, tanto para o entendimento do desenvolvimento humano, das psicopatologias e para a atitude clínica e comunitária, atendendo à demanda de profissionais psicólogos da região do ABC e São Paulo no método fenomenológico e pensamento existencial.

O QUE É GESTALT?


A palavra Gestalt tem origem alemã e surgiu em 1523 de uma tradução da Bíblia, significando "o que é colocado diante dos olhos, exposto aos olhares". Hoje adotada no mundo inteiro significa um processo de dar forma ou configuração. Gestalt significa uma integração de partes em oposição à soma do "todo".

A palavra gestalt tem o significado de uma entidade concreta, individual e característica, que existe como algo destacado e que tem uma forma ou configuração como um de seus atributos. Uma gestalt é produto de uma organização, e esta organização é o processo que leva a uma gestalt.

Dizer que um processo, ou o produto de um processo é uma gestalt, significa dizer que não pode ser explicado pelo mero caos, a uma mera combinação cega de causas essencialmente desconexas, mas que sua essência é a razão de sua existência.

O QUE É BEHAVIORISMO OU ANALISE DO COMPORTAMENTO?


O termo Behaviorismo foi utilizado inicialmente em 1913 em um artigo denominado “Psicologia: como os behavioristas a vêem” por John B. Watson. "Behavior" significa "comportamento" e ele definiu como: "Um ramo experimental e puramente objetivo da ciência natural. A sua meta é a previsão e controle do comportamento...". Watson postulava o comportamento como objeto da Psicologia.

O Behaviorismo nasceu como uma reação à introspecção e à Psicanálise que tentavam lidar com o funcionamento interior e não observável da mente.

Esta teoria psicológica também é chamada de comportamentalismo ou condutismo. A postulação de Watson decorreu em função dos estudos experimentais sobre o comportamento reflexo efetuados por I. Pavlov e dava à psicologia a consistência que os psicólogos da época vinham buscando, ou seja, a Psicologia tinha um objeto mensurável e observável para estudar e os experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes sujeitos e condições. Tais possibilidades foram importantes para que a Psicologia alcançasse o status de ciência. Watson defendia uma perspectiva funcionalista para a Psicologia onde o comportamento é estudado em função de varáveis do meio e os estímulos levando o organismo a darem determinadas respostas e isso em razão do ajuste do organismo ao seu meio por meio de equipamentos hereditários e formação de hábitos.

J. B. Watson (1878-1958) é considerado o autor do behaviorismo, mas é necessário que se diga que Watson foi, na verdade, o porta-voz dessa abordagem, devendo ser lembrado que antes de Watson, dois pesquisadores deram os primeiros passos dessa abordagem: o americano E. L. Thorndike (1874-1949) e o russo Ivan Pavlov (1849-1936).

O sentido de "Behaviorismo" foi sendo modificado com o correr do tempo e hoje já não se entende o comportamento como uma ação isolada do sujeito, mas uma interação entre o ambiente (onde o "fazer" acontece) e o sujeito (aquele que "faz"), passando o "Behaviorismo" a se dedicar ao estudo das interações entre o sujeito e o ambiente, e as ações desse sujeito (suas respostas) e o ambiente (os estímulos).

Ao mesmo tempo em que os psicólogos tentavam fazer da psicologia uma ciência objetiva, a teoria da evolução estava tendo um efeito profundo sobre a psicologia ao definir os seres humanos não mais como entes separados das outras coisas vivas, dando a todas as espécies a mesma história evolutiva e presumia-se assim que poderia também se ver a origem de nossos traços mentais em outras espécies, mesmo que de forma mais simples e rudimentar e assim, no final do século XIX e início do século XX, alguns psicólogos passaram a conduzir experimentos com animais.

Após Watson, o mais importante behaviorista foi B. F. Skinner

A linha de estudo de Skinner ficou conhecida como Behaviorismo radical e, a oposta à sua, de “behaviorismo metodológico”, e, enquanto a principal preocupação dos outros eram os métodos das ciências naturais, a de Skinner era a explicação científica definindo como prioridade para a ciência do comportamento o desenvolvimento de termos e conceitos que permitissem explicações verdadeiramente científicas.A expressão utilizada pelo próprio Skinner em 1945 tem como linha de estudo a formulação do "comportamento operante".

O QUE É PSICANALISE?

A psicanálise surgiu na década de 1890, por Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Através de conversas com estes pacientes, Freud acreditava que seus problemas originaram-se de inaceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e fantasias de natureza sexual. Desde Freud, a Psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras, e atualmente há diversas escolas.

O método básico de Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência através da análise da livre associação. O analisante numa postura relaxada,é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos, e fantasias são de interesse,como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o analisante torne consciente os conteúdos reprimidos que são supostos a partir de suas associações. Escutando o analisando o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento visando criar um ambiente seguro.

PSICOLOGIA DO ESPORTE


O esporte é uma prática que faz parte da história da humanidade. Faz bem à saúde e, para os que querem se profissionalizar, exige disciplina, determinação e dedicação plena.

Os caminhos a se percorrer em qualquer modalidade esportiva são repletos de ensinamentos sobre o viver, conviver, vencer obstáculos, alcançar metas, buscar o sucesso. A cada apresentação, o teste de desempenho, da competência, das condições físicas e psicológicas. A avaliação constante. Os críticos, a imprensa, as expectativas dos apaixonados que não desculpam falhas.

O esporte desencadeia um processo educativo onde os atletas se colocam em constante desafio, tendo que lidar com os limites capazes de os fazerem entender que são humanos. Aprendizagem contínua em direção ao pensar e agir cooperativamente com visão no coletivo. Reconhecer os vencedores, admitir e aprender com as derrotas, não desistir, competir com ética e respeito aos adversários.

A Psicologia tem entre suas especializações profissionais a Psicologia do Esporte, que trata questões emergentes relacionadas à pesquisa, às formas de intervenção, aos aspectos individuais como personalidade e motivação, as relações nos grupos, a coesão, a formação de vínculo, a liderança, dentre outros temas.

A Psicologia do Esporte pode contribuir com os clubes, mas também com os gestores organizacionais, através da orientação sobre a formação e desenvolvimento de times de trabalho que, com disciplina, treinamento e cooperação, são capazes de funcionar com sinergia.

Especialistas em HIV e HPV dividem Nobel de Medicina

Os cientistas que descobriram o HIV vão dividir o prêmio Nobel de medicina com o especialista que descobriu a relação entre o Papilomavírus Humano (HPV) e o câncer cervical.

Os franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier foram agraciados com o prêmio em reconhecimento por haverem identificado o vírus responsável pela Aids.

Harald zur Hausen, da Alemanha, recebeu o prêmio por ter descoberto a associação entre o HPV e o câncer cervical.

O anúncio dos vencedores pela fundação sueca contraria expectativas de que o neurocientista Miguel Nicolelis pudesse se tornar o primeiro brasileiro a recebeu um prêmio Nobel, conforme matéria publicada no jornal O Globo. Nicolelis criou um sistema que permite controlar robôs com o pensamento.

HIV e HPV
Mais de 25 milhões de pessoas morreram de Aids desde que a doença foi identificada, em 1981, e mais de 33 milhões vivem com vírus causador da doença, o HIV.

Ele é transmitido por contato sexual e muitas pessoas não apresentam qualquer sintoma durante anos após a infecção.

Após relatórios médicos mencionando uma nova síndrome de imunodeficiência, em 1981, os pesquisadores Barre-Sinoussi, do Institut Pasteur, e Montagnier, hoje diretor da World Foundation for AIDS Research and Prevention, foram os primeiros a identificar o vírus HIV.

Ao anunciar o prêmio, a Fundação Nobel disse que a descoberta dos cientistas franceses foi vital em permitir que cientistas começassem a entender a biologia do vírus, que representa uma ameça a saúde pública em todo o mundo.

A descoberta da dupla levou ao desenvolvimento de métodos para diagnosticar pacientes infectados e para testar sangue usado em transfusões, limitando o alastramento da epidemia.

Não há cura para a Aids, mas sua descoberta levou a tratamentos efetivos que aumentaram de forma significativa a expectativa de vida dos portadores.

"Nunca antes a ciência e a medicina foram tão rápidas em descobrir, identificar a origem e oferecer tratamento para uma nova doença", disse a Fundação Nobel.

"A terapia antiretroviral resulta em expectativas de vida para pessoas infectadas pelo HIV chegando hoje a níveis similares aos de pessoas sem a infecção".

Montagnier e um pesquisador americano, Richard Gallo, são ambos reconhecidos como os descobridores de que o HIV causa a Aids. Durante vários anos, os dois rivais fizeram declarações sobre qual dos dois teria primeiro identificado o vírus, levando a batalhas legais e diplomáticas entre a França e os Estados Unidos.

O nome de Gallo não foi mencionado pelo júri da Fundação Nobel.

O cientista Zur Hausen, da University of Duesseldorf, foi elogiado pelo comitê do Nobel por "contrariar o dogma atual" para descobrir que a infecção pelo vírus HPV causa o câncer cervical.

O HPV pode ser detectado em 99,7% de todas as mulheres com o câncer cervical. Calcula-se que infecções pelo víris sejam responsáveis por mais de 5% de todos os casos de câncer no mundo.

O trabalho de Zur Hausen ajudou outros especialistas a desenvolver vacinas contra o HPV, oferecidas hoje rotineiramente a milhões de adolescentes em vários países do mundo.

Zur Hausen, de 72 anos, recebeu metade do prêmio, cujo valor total é de aproximadamente US$ 1,4 milhões. Barré-Sinoussi, com 61 anos, e Montagnier, com 76, vão dividir a outra metade.

FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/educacao/2008/10/06/ult3278u83.jhtm

sábado, 4 de outubro de 2008

Presidente do CFP saúda membros do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura

Hoje pela manhã, o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, fez uma breve participação na reunião do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Na oportunidade, saudou os membros do Comitê e falou sobre a atuação do CFP em defesa dos Direitos Humanos citando, entre outras ações, os relatórios Inspeção a Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPIs (julho 2008), Direitos Humanos - Uma amostra das unidades psiquiátricas brasileiras (julho 2004) e Inspeções às unidades de internação de adolescentes em conflito com a lei (março 2006).

O encontro foi aberto pelo o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), Paulo Vannucchi e representando o CFP, participam da reunião as psicólogas Maria Auxiliadora Arantes e Fernanda Otoni de Barros. A responsável pelo Programa para as Américas, Dra. Cláudia Gerez, da Associação para a Prevenção da Tortura (APT), levará a debate a implementação dos Mecanismos Preventivos Nacionais.

A reunião acontece das 9h às 18h, na plenária do Conselho Federal de Psicologia, em Brasília.

Psicologia brasileira representada no Congresso Latino-americano de Psicologia e II Encontro Boliviano de Psicologia

Nos dias 21, 22 e 23 de setembro foi realizado o Congresso Latino-Americano de Psicologia e II Encontro Boliviano de Psicologia, na cidade de Cochabamba, Bolívia. Representando o Brasil, participaram as psicólogas Ana Bock, Maria Cristina Joly e Maria da Graça Gonçalves. As psicólogas brasileiras fizeram apresentações durante o evento e participaram de mesas-redondas sobre diversos temas. Ana Bock participou, também, da mesa de abertura com a palestra "Por um novo compromisso da Psicologia com a sociedade na América Latina"; Maria da Graça Gonçalves apresentou a experiência do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop) do Conselho Federal de Psicologia.

A presença de representantes da Psicologia brasileira no Congresso Latino-americano de Psicologia e II Encontro Boliviano de Psicologia foi um importante passo para consolidar intercâmbios e articulações entre os diversos países da América Latina. Entre os convidados estavam presentes representantes do México, Paraguai, Argentina, Costa Rica, Chile, Cuba, além de bolivianos de várias regiões do país.

O tema do evento foi discutido, desde a abertura e por meio de vários simpósios e mesas-redondas, na direção de se construir uma Psicologia comprometida com as questões sociais da América Latina, valorizando a produção teórica e a investigação de pesquisadores latino-americanos.

O evento foi organizado pela União de Entidades Latino-americanas de Psicologia (Ulapsi), pelo Colégio de Psicólogos de Cochabamba e pelo Centro de Estudos Transdisciplinares da Bolívia, dentro do espírito que tem marcado a integração latino-americana da Psicologia: incentivar e favorecer a organização dos psicólogos em prol de uma Psicologia latino-americana, "com todos e para o bem de todos".Na oportunidade, foi realizada, ainda, a reunião do Conselho Diretivo da ULAPSI, que contou com a participação da psicóloga Maria Cristina Joly, representante brasileira no Conselho Diretivo, e Maria da Graça Gonçalves, conselheira do CFP. Um dos temas tratados durante a reunião foi a organização do III Congresso da ULAPSI, que vai ocorrer nos dias 9 a 11 de setembro de 2009, no México. O CFP compõe a Comissão Organizadora do Congresso.


FONTE: http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/noticias/noticia_080926_001.html


EVENTOS LATINO-AMERICANOS EM PSICOLOGIA

09 - 11 Outubro 2008
V ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RORSCHACH E MÉTODOS PROJETIVOS
( Ribeirão Preto, SP, BR)
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09 - 11 Outubro 2008
III CONGRESSO INTERNACIONAL / IV CONGRESSO IBERO-AMERICANO / II CONGRESSO BRASILEIRO DE ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO "MULTIVERSAS CIDADES, ANDANÇAS CALEIDOSCÓPICAS, TESSITURA DE REDES
( Porto Alegre, RS, BR)
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15 - 18 Outubro 2008
XXVI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA: ciência e ética em psiquiatria
( Brasília, DF, BR)
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15 - 18 Outubro 2008
VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE DOR
( São Paulo, BR)
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17 - 18 Outubro 2008
XVII ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE O PENSAMENTO DE DONALD W. WINNICOTT
( São Paulo, SP, BR)
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22 - 24 Outubro 2008
V SEMINÁRIO NACIONAL / III SEMINÁRIO NORTE-NORDESTE "HOMENS, GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS"
( Recife, PE, BR)
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22 - 22 Outubro 2008
XII SEMINÁRIO ANUAL INTERDISCIPLINAR "VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: visão psicológica e jurídica"
( Rio de Janeiro, RJ, BR)
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Proximos Eventos

08.10.2008
Debate
"Desafios da produção social dos sujeitos domocráticos"
Local:
12.11.2008 a 14.11.2008
Seminário
Local: Rio de Janeiro RJ
21.11.2008 a 22.11.2008
Seminário
Local: Brasilia DF