quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Patrimônio Histórico e Ecológico não tem segurança na cidade do Crato, conforme comprovam artistas e ativistas.
Uma ação de intervenção artística foi realizada no ultimo domingo, dia 11, no Parque Estadual do Sítio Fundão, na Cidade do Crato pelo Coletivo Camaradas. A intenção da intervenção foi comprovar a falta de segurança no local que vem sendo deteriorado por vândolos e pela ação do tempo. Além do patrimônio ecológico, o Parque conta com engenho de pau, desativado há 50 anos e puxado a bois, que encontroa-se em ruínas, bem como uma casa de taipa de dois andares e uma barragem com estrutura de pedra. O patrimônio pertenceu o ecologista Jéferson da Franca Alencar e tem uma área de 93,54 hectares, a qual é rica em biodiversidade e mata nativa, inclusive, com espécies remanescentes da Mata Atlântica. O trabalho dos Camaradas consistiu de pesquisas sobre o local e a importância enquanto patrimônio histórico e ecológico, através de informações colhidas em órgãos do Estado e Ecologistas, além da comprovação in lócus. O grupo chegou pela manhã do domingo e ficou até meio dia, neste período fez o registro fotográfico, produziu placas e montou a sua intervenção que consistiu em colocar uma caixa de descarga sobre a palavra segurança entre a casa de taipa e na entrada colocaram uma placa como os dizeres “Preserve o fundão” e ao lado sacolas com lixo recolhidos dentre do Parque pelos integrantes do Coletivo. Conforme informações dos Camaradas o piso superior da casa estar deteriorado e as janelas estão arrombadas, o banheiro foi destruído e uma mesa de cerca de 100 anos que servia como assento para colocar potes encontrava-se destruída, bem como pia quebrada, telhado e sistema hidráulico e elétrico deteriorado. A próxima a ação do Coletivo será em outra área ambiental, a qual não foi divulgada e eles afirmam que a intenção é promover o dialogo vivencial da arte com a sociedade, através destes trabalhos/ações da arte contemporânea.
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